quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Dúvida cruel

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É tão estranho quando me perguntam o que eu quero fazer quando crescer. Quero ser tantas coisas, mas parece que eu não vou ser nada. Muitas coisas me agradam, mas nada me completa. Fico meio ressentida em saber que muitas pessoas já escolheram o que querem ser da vida, e eu to aqui, sem nem saber o que vou fazer daqui á 15 minutos. Quando a resposta do que eu sei fazer direito vai chegar? Ou melhor, ela vai chegar algum dia? Sinto que não presto pra nada de bom, que sensação ruim... me sinto um lixo, inútil.
Pior ainda é quando eu não sei o que vou comer, o tipo de salto que eu vou querer, a série que eu vou assistir, o shampoo que eu vou comprar, a cor da blusa que eu vou usar... vinho ou vermelho? A cor pode ser praticamente gêmea da outra, mas eu não vou escolher de primeira... nunca. E é engraçado, porque tem mil coisas, mas eu vou logo naquela que não era pra ir, e isso só acontece comigo. Queria ter o dom de escolher tudo que é certo de primeira. Sabe, essa dúvida cruel me irrita.
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sábado, 3 de setembro de 2011


Descriminação desnecessária

Fico aqui me questionando porque tanto espanto quando se chama alguém de preto. Sem querer ofender ninguém, mas ao meu ver, essa é a coisa mais normal do mundo. Pense comigo: Branco, não é assim que chamam as pessoas mais claras? Porque não podemos chamar de Preto as pessoas mais escuras? Se chamar uma pessoa de preto é uma ofensa, creio que chamar uma pessoa de branca também seja, afinal, as duas se referem á cores.
Quando você diz: "aquele preto ali..." as pessoas te olham como se você tivesse acabado de dar um soco na cara delas,  mas quando dizem, "aquele branco ali.." é a coisa mais normal.
Cota. Essa sim é uma descriminação. Mas sabe o que é mais irônico? Parte dos próprios 'negros'. Todos nós temos as mesmas capacidades de aprender e fazer as mesmas coisas, então porque essa separação? "Ah, mas é pelo fato do que os 'negros' passaram, pela descriminação que sofreram". Ok, então bota ai uma cota pros gordinhos e magrelos que são zoados, os gays que são descriminados até hoje, os brancos que se sentem ofendidos chamados de brancos. Poxa gente, cai na real, somos todos iguais. BRANCO E PRETO, AMARELO E AZUL. Cores não podem fazer uma pessoa se sentir menos importante e menos capacitada do que outra. Chamo os pretos de preto mesmo, os brancos de branco mesmo, sem a intenção de ofender ninguém, e vou continuar chamando mesmo com as pessoas me olhando com cara feia. Sabe, essa descriminação desnecessária me irrita.


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Sobre mim

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Carioca de 16 aninhos e leonina. Ama sua família e seus amigos. Não suporta ignorância, futilidade, e defende as suas opiniões até o fim! É apaixonada por batata-frita e chocolate. Está cursando o 1º ano do ensino médio no colégio CEJLL (NAVE). Adora tirar foto, porém é pouco fotogênica. Está escrevendo um livro com o seu amigo Lucas, e não vê a hora das pessoas começarem a ler. É a pessoa mais envergonhada e tímida da face da terra.